Até maio de 2012, suas
características serão avaliadas. Após esses processos, as que apresentarem
melhor desempenho, tanto agronômico quanto das características pretendidas,
terão potencial de avaliação a campo mediante aprovação de processo junto ao
Comitê Técnico Nacional de Biossegurança (CTNBio).
As pesquisas com transgenia em
cana-de-açúcar vêm sendo desenvolvidas desde 2008. O trabalho é realizado em
parceria e conta com o apoio de laboratórios da Embrapa Recursos Genéticos e
Biotecnologia, que possuem características exigidas pelas normas da CTNBio para
estudos com organismos geneticamente modificados.
A pesquisa conta com o apoio do
Centro Internacional de Pesquisas para Ciências Agrárias do Japão (Japan
Internacional Research Center for Agricultural Sciences - JIRCAS), empresa de
pesquisa vinculada ao governo japonês.
A proposta é desenvolver
cultivares comerciais com maior tolerância à seca, o que poderá potencializar o
setor sucroalcooleiro nas áreas tradicionais e de expansão da cultura. De forma
geral, as áreas de expansão têm como característica solos com baixa fertilidade,
altas temperaturas e baixa precipitação pluviométrica.
A tecnologia desenvolvida pode
ser uma alternativa para melhorar o desempenho da planta, visando impulsionar a
produção de cana-de-açúcar no Brasil.
A introdução de características
para o melhoramento da cana-de-açúcar por meio da transgenia deve produzir, em
alguns anos, variedades mais resistentes a doenças e capazes de tolerar
ambientes marginais com solos salinizados ou com pouca água disponível. O
melhoramento clássico de cana-de-açúcar convencional é um processo demorado e
trabalhoso.
Atualmente, ainda não existe
variedade de cana-de-açúcar transgênica comercial. Com isso, um enorme
potencial para o aumento da produção física de cana e seus derivados, como o
etanol, se abre com as alternativas para o melhoramento genético
dacana-de-açúcar via transgenia.
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